A Câmara de Vereadores de Forquilhinha irá prestar mais uma homenagem ao forquilhense Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus e cardeal da Amazônia. O nome dele será incluído no mural “Filhos Ilustres de Forquilhinha”, com a inauguração de uma placa comemorativa em sessão solene marcada para o dia 18 de julho, sexta-feira, às 18h, na sede do Legislativo. O evento contará com a presença do homenageado.
Natural de Forquilhinha, Dom Leonardo já foi agraciado com o título de Cidadão Benemérito em 2021 e recebeu uma moção de aplauso da Câmara em 2022, reconhecendo sua trajetória de dedicação à Igreja Católica. Agora, seu nome passa a integrar de forma permanente o mural criado para destacar personalidades que marcaram a história do município.
“A inclusão de Dom Leonardo é um gesto de gratidão e orgulho. Ele é um exemplo de fé, liderança e compromisso com os mais necessitados, que leva o nome de Forquilhinha por onde passa. Será uma honra tê-lo novamente conosco para eternizar essa homenagem”, afirma o presidente da Câmara, Célio Elias (PT).
O mural “Filhos Ilustres de Forquilhinha” foi inaugurado em novembro de 2022, com homenagens póstumas a Dra. Zilda Arns Neumann, Dom Paulo Evaristo Arns, Irmã Norberta Ogniewski e Zé Queijeiro. Com a adição de Dom Leonardo, o espaço passa a reunir cinco nomes que representam o legado histórico, religioso e cultural do município.
Sobre Dom Leonardo Steiner
Nascido em Forquilhinha em 6 de novembro de 1950, Dom Leonardo Ulrich Steiner é arcebispo de Manaus e, desde 2022, cardeal da Igreja Católica – o primeiro cardeal da Amazônia brasileira. Destacou-se nacional e internacionalmente por sua atuação pastoral, pelo diálogo inter-religioso e pela defesa das comunidades tradicionais da floresta amazônica.
Em maio, Dom Leonardo participou do conclave realizado no Vaticano que escolheu o atual Papa Leão XIV, sendo parte de um momento histórico para a Igreja Católica.
Ao longo de sua trajetória, também foi secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília. Sua nomeação como cardeal pelo Papa Francisco foi vista como um reconhecimento à importância da Amazônia nos debates globais sobre justiça social, meio ambiente e espiritualidade.
