O que começou como uma alternativa para a hiperatividade, acabou se transformando em um esporte praticado por toda família. Esta é a história da Família Bianco, de Orleans, onde Miguel, de 8 anos, e Beatriz, de 13 anos, seguem colecionando vitórias no Muay Thai. O menino foi o primeiro a se apaixonar pelo esporte, depois que os pais decidiram levá-lo aos treinos para “gastar um pouco de energia”. A menina demorou um pouco mais, mesmo assim, também se envolveu com os treinos e competições.
“Tudo começou com o Miguel, ele sempre foi bem elétrico, então eu queria colocá-lo em um esporte para descarregar um pouco a energia, para fazer um exercício, para se movimentar, então conhecemos o Muay Thai”, contou a mãe Janaína Franciscon de Souza Bianco. “Eu e meu esposo Joel Schilickmann Bianco, levamos o Miguel em uma aula experimental e ele se identificou muito. A Beatriz de início não quis, então não insistimos, mas depois de um ano que o Miguel treinava, ela começou a treinar também. Ele começou com 5 anos e ela com 11 anos. Depois deles, meu esposo e eu também começamos para acompanhá-los”, explicou a mãe.
Beatriz e Miguel venceram todas as lutas disputadas até agora, sendo que o menino já é detentor do ‘Cinta Kids’ da categoria até 32 quilos. Ele tem cinco lutas e cinco vitórias, três delas por nocaute. O ‘cinturão’ foi conquistado no último final de semana, em Florianópolis. Já Beatriz, venceu as três lutas que disputou e foi convidada para disputar o cinturão da sua categoria em Outubro, também na Capital.
Os dois fazem parte do Team Petroski, coordenado pelo lutador Djonathan Petroski. “O Team Petroski é de Orleans e eles incentivam muito as crianças, dão muita força. O professor é um grande campeão lutador que se destaca no Muay Thai. Meus filhos estão em boas mãos”, enfatizou Janaina.
Sobre o futuro da dupla
Miguel e Beatriz seguem uma rotina bastante intensa, com estudo pela manhã, atividades escolares à tarde e treinos de Muay Thai todas as noites. De acordo com a mãe, os dois têm total liberdade para decidir se vão continuar no esporte. “Estamos deixando eles bem à vontade, não colocamos eles no Muay Thai pensando que virariam lutadores, mas as oportunidades foram surgindo e eles foram se destacando. Tudo está acontecendo no seu tempo”, explicou.













