A Polícia Militar Ambiental realizou uma série de fiscalizações voltadas à pesca irregular em diferentes pontos do Sul catarinense. As ações ocorreram no Complexo Lagunar, com foco no cumprimento do período de defeso do camarão, que segue até 15 de novembro, e na região de Araranguá.
No Complexo Lagunar, a guarnição localizou e apreendeu uma rede do tipo “saco”, de grandes dimensões, utilizada para a captura de camarão. O uso desse tipo de petrecho é proibido durante o defeso, quando a pesca da espécie está suspensa para garantir a reprodução e o equilíbrio ambiental.
Ainda na mesma operação, policiais ambientais concentraram esforços no Canal dos Fernandes e no Rio Parobé. No canal, onde a pesca é totalmente proibida, foi identificada uma rede recém-instalada entre as balizas. O responsável não foi localizado. Já no Rio Parobé, a guarnição apreendeu outras oito redes do tipo “aviãozinho”, também destinadas à captura irregular de camarão. O material foi encaminhado ao pátio da 3ª Companhia da Polícia Militar Ambiental. O trabalho contou com o apoio de drone, que facilitou a identificação visual dos equipamentos.
Mais ao sul, em Araranguá e Balneário Arroio do Silva, a Polícia Militar Ambiental também reforçou a fiscalização, vistoriando pesqueiros no Rio Araranguá, no Morro dos Conventos, na Barra do Rio Araranguá e na orla do município. Nessa ação, não houve divulgação sobre apreensões ou flagrantes de irregularidades.
Segundo a corporação, fiscalizações desse tipo fazem parte da rotina da Polícia Militar Ambiental, com o objetivo de coibir práticas ilegais, proteger os recursos naturais e orientar pescadores sobre a importância do cumprimento das normas, garantindo uma atividade sustentável.
