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Procon dá dicas de como identificar bebidas alcoólicas falsificadas e alerta sobre riscos

Segundo a delegada Michele Alves, diretora do PROCON/SC, o consumidor deve estar atento a sinais visíveis e desconfiar de produtos suspeitos

Foto: Divulgação
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O PROCON/SC reforça a atenção da população para os riscos de consumo de bebidas adulteradas com metanol, substância altamente tóxica e difícil de ser percebida pelo paladar ou cheiro. Desde junho, casos de intoxicação grave já resultaram em mortes e internações em outros estados, como São Paulo.

Segundo a delegada Michele Alves, diretora do PROCON/SC, o consumidor deve estar atento a sinais visíveis e desconfiar de produtos suspeitos:

Dicas para identificar bebidas possivelmente falsificadas

  • Preço muito abaixo do mercado;
  • Pontos de venda informais ou suspeitos;
  • Rótulos com erros de português, impressão torta ou baixa qualidade;
  • Ausência de CNPJ, número de lote ou data de validade;
  • Lacre violado ou garrafas com rebarbas;
  • Turvação ou alteração de cor em bebidas que deveriam ser transparentes, como vodka ou gin.

Atenção: a ausência desses sinais não garante a qualidade da bebida. Sempre prefira comprar de fornecedores confiáveis e exija nota fiscal ou comprovação de origem.

Sintomas de intoxicação por metanol

O envenenamento pode começar entre 6 e 12 horas após a ingestão e inclui:

  • Visão turva ou alterações visuais;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Náusea, vômitos e dor abdominal;
  • Insuficiência respiratória;
  • Sonolência ou rebaixamento da consciência.

Em caso de suspeita, procure imediatamente atendimento médico e faça a denúncia nos seguintes canais:

  • PROCON/SC: 48 3665 9046 – atendimento virtual;
  • Disque-Intoxicação Anvisa: 0800 722 6001;
  • Centro de Informação e Assistência Toxicológica (SC): 0800 643 5252 ou (48) 3721-9083;
  • Centro de Controle de Intoxicações (SP): 0800 771 3733.

Orientações para fornecedores

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) recomenda que bares, restaurantes, mercados, distribuidoras, e plataformas de venda sigam cuidados rigorosos:

  • Comprar exclusivamente de fornecedores formais com CNPJ ativo;
  • Conferir nota fiscal com chave de 44 dígitos;
  • Checar rótulo, marca, volume, teor alcoólico e número de lote;
  • Recusar garrafas com lacre violado, rótulos desalinhados ou sem identificação;
  • Não transvazar ou recondicionar bebidas;
  • Criar procedimento de conferência dupla na abertura de caixas;
  • Interromper imediatamente a venda de lotes suspeitos e preservar amostras para perícia.

O PROCON/SC reforça que a falsificação ou adulteração de bebidas constitui crime previsto no Código Penal e na Lei 8.137/90, com previsão de reclusão e multa para os responsáveis.

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