A Polícia Civil do Rio de Janeiro fez uma operação em sete estados contra um grupo que pratica crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. A lista inclui crimes de ódio, pornografia infantil e tentativa de homicídio.
Suspeitos e vítimas, todos jovens. As investigações revelam crimes de ódio, tentativa de homicídio, incentivo ao suicídio, armazenamento e divulgação de pornografia infantil e maus-tratos a animais. As informações são do Portal G1.
A operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro mobilizou agentes em sete estados. Dois mandados de prisão temporária foram cumpridos: um em Bauru, interior de São Paulo, e outro em Balneário Piçarras, em Santa Catarina. Além de sete mandados de internação provisória.
Seis desses suspeitos têm 18 anos, mas eram menores de idade quando praticaram os crimes. Por isso, estão sujeitos às medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. No grupo há duas meninas.
Os policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, no Rio, identificaram o perfil dos envolvidos nessa organização criminosa. Eles têm estrutura familiar, não passam por dificuldades financeiras e frequentam a escola. Um dos suspeitos, de 17 anos, foi apreendido dentro de uma escola em Criciúma, Santa Catarina. A polícia aponta que ele comandava a quadrilha junto com mais três jovens.
As investigações começaram há dois meses, quando um adolescente de 17 anos jogou dois coquetéis molotov em uma pessoa em situação de rua na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O homem teve queimaduras em 70% do corpo e só recebeu alta do hospital cinco dias atrás. O menor que cometeu o crime está em uma instituição.
O ato cruel contou com a ajuda de um soldado do Exército, que foi preso. Ele transmitiu a cena de extrema violência, ao vivo, para 220 pessoas em um aplicativo na internet. A polícia diz que quem assiste a essas transmissões em tempo real em várias plataformas também comete crime.





