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(Vídeo) Tidinho rebate pedido de CPI e diz que acusações têm “zero credibilidade”

Vereador afirma confiar no trabalho da Câmara e nega qualquer irregularidade: "Não sou corrupto"

Foto: Reprodução
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O vereador Erotides Borges Filho (Republicanos), o Tidinho, usou a tribuna da Câmara de Urussanga durante a sessão dessa terça-feira (21) para se manifestar sobre o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) protocolado contra ele. O pedido foi rejeitado após parecer jurídico apontar falta de materialidade e ausência dos requisitos mínimos para sua instauração.

Logo no início de sua fala, o parlamentar criticou o episódio e afirmou que “uma mentira contada mil vezes acaba virando verdade”, destacando que preferiu se pronunciar para esclarecer os fatos. “Todos os trabalhos administrativos da Câmara são realizados pelos funcionários da casa, que têm treinamento e atuam com eficiência e responsabilidade. O papel do presidente é apenas validar os processos dentro das normas estabelecidas”, explicou.

Tidinho também relatou que as autorizações e assinaturas relativas a procedimentos administrativos “são feitas com base nas informações encaminhadas pelos servidores”, muitas vezes via aplicativos de mensagem, sendo depois formalizadas com assinatura. “Seria humanamente impossível lembrar de todas as assinaturas e datas. Por isso, todos os registros estão à disposição de qualquer munícipe”, afirmou.

O vereador se referiu ao caso que motivou o pedido de CPI, a compra de flores para o evento de posse da Mesa Diretora, e negou qualquer irregularidade. Segundo ele, a contratação ocorreu por dispensa de licitação, dentro dos parâmetros legais. “Quando há dispensa, as empresas enviam os valores por e-mail e vence quem apresentar o menor preço. A empresa vencedora enviou a proposta antes mesmo da reclamante. É impossível falar em fraude”, disse.

Tidinho também comentou sobre áudios que circulam nas redes sociais, os quais tentariam associar seu nome à empresa vencedora. “Hoje, se eu quiser, faço cinquenta áudios com o nome de quem eu quiser. É preciso ter prova, ter fundamento. Eu nem reconheço a voz da pessoa”, declarou, ao mencionar que outros vereadores também disseram conhecer a origem das mensagens e manifestaram solidariedade a ele durante a sessão, como o vereador Ivan Vieira (PL) e José Bis (PP).

O parlamentar reforçou que mantém total confiança nas servidoras da Câmara e que assinaria novamente todos os documentos, caso necessário. “Validei na época e faria de novo se fosse hoje. Criar falsas narrativas para me descredibilizar e colocar em xeque a lisura dos trabalhos da Câmara é algo digno de pena”, afirmou.

Tidinho disse ainda que sua gestão à frente do Legislativo teve como prioridade o zelo pelo dinheiro público. “A posse que foi feita custou metade do valor gasto na entrega de títulos honoríficos. Isso é agir com responsabilidade”, pontuou.

Encerrando sua fala, o vereador negou qualquer relação com corrupção e afirmou que não depende financeiramente do cargo público. “Eu não sou corrupto, nunca fui e não preciso. Tenho outra fonte de renda, vivo muito bem com o que ganho fora da Câmara. Dentro daquilo que eu acho certo, eu não dou um passo atrás nem para pegar impulso”, concluiu.

Assista a fala do vereador Tidinho sobre a denúncia:

Vídeo: Câmara de Vereadores de Urussanga

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