Um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades cometidas pelo vereador Erotides Borges Filho (UB) foi protocolado na tarde desta quinta-feira (16) na Câmara de Vereadores de Urussanga. O requerimento, assinado por Altemar Nowasck, acusa o parlamentar de envolvimento em fraude em licitação pública e compra de votos durante as eleições de 2024.
No documento endereçado ao presidente da Câmara, Ademir Bonomi (MDB), o denunciante alega que o vereador, à época presidente do Legislativo, teria beneficiado uma floricultura da cidade em um processo de licitação referente à decoração da posse dos vereadores, prefeita e vice-prefeito, realizada em 1º de janeiro de 2025. Segundo o texto, há “provas incontestáveis” de que o ato foi “ilegal, imoral e inconstitucional”.
Além disso, a denúncia inclui um áudio de uma moradora que, segundo o denunciante, afirmaria ter recebido duas cestas básicas e R$ 300 em troca de votos para o vereador. As mesmas informações, de acordo com Altemar, também foram protocoladas junto ao Ministério Público.
O assessor jurídico da Câmara, Filippe Possamai, confirmou o recebimento do documento e informou que ainda não realizou a análise técnica do caso, que deverá ser encaminhado ao presidente do Legislativo, Ademir Bonomi.
O vereador Erotides Borges Filho foi procurado pela reportagem para comentar as acusações, mas não respondeu até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.





