Publicidade

Comissão Processante se reúne nesta quarta para definir oitivas no caso Luan Varnier

Para que a cassação seja aprovada, será necessário o voto favorável de, no mínimo, seis vereadores, em sessão com votação aberta

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Comissão de Investigação e Processante (CIP) da Câmara de Vereadores de Urussanga realiza uma reunião nesta quarta-feira (16) para definir as pessoas que serão ouvidas no processo que apura denúncias contra o vereador Luan Varnier (MDB). A expectativa dos membros da comissão é otimizar a coleta de depoimentos e concluir os trabalhos antes do prazo máximo de 90 dias.

A informação foi confirmada pelo vereador Ivan Vieira (PL), integrante da comissão, que destacou a importância de agilidade e organização nesta etapa decisiva do processo. Além de possíveis testemunhas, o próprio acusado deverá ser convocado, juntamente com pessoas indicadas por ele para serem ouvidas.

Na última semana, os vereadores José Bis (PP), presidente da comissão, Jaison Vieira (MDB), relator, e Ivan Vieira deliberaram pela continuidade da investigação após analisarem a defesa encaminhada pelo vereador Luan, além do conteúdo da sindicância feita pela Prefeitura.

A CIP foi instaurada com aprovação unânime do Legislativo em resposta a um pedido protocolado pelo advogado Luciano Giordani Schimidtz, ex-assessor do MDB. A denúncia aponta supostas irregularidades cometidas por Luan Varnier durante sua gestão como secretário de Saúde, incluindo alegações de favorecimento no acesso a serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), o conhecido “fura-fila”.

O processo segue o rito previsto no Decreto-Lei nº 201/1967, que regula casos de cassação de mandato parlamentar. Após a realização das oitivas e da análise de documentos e provas, será elaborado um relatório final, que será submetido à votação em plenário.

Para que a cassação seja aprovada, será necessário o voto favorável de, no mínimo, seis vereadores, em sessão com votação aberta.

Varnier nega irregularidades

O vereador Luan Varnier negou as acusações que motivaram a abertura da Comissão de Investigação e Processante (CIP) na Câmara de Urussanga. Ele afirma ser inocente e classifica o caso como uma perseguição política. Varnier destacou que não estava na cidade no momento do suposto atendimento irregular, que a sindicância foi solicitada por ele mesmo, e que apresentará provas para comprovar sua versão ao longo do processo.

WhatsApp
Facebook

Receba as principais notícias de
Urussanga e região em seu WhatsApp.
Participe do grupo!

Mais Lidas

Publicidade
Publicidade