O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta segunda-feira (19), mudanças significativas no funcionamento dos cursos de graduação a distância (EaD) no Brasil. A chamada Nova Política de Educação a Distância proíbe a autorização de novos cursos EaD nas áreas de Medicina, Direito, Enfermagem, Psicologia e Odontologia.
Já outras graduações nas áreas de saúde – como Farmácia, Biomedicina e Fisioterapia –, além de cursos de licenciaturas (formação de professores), poderão ocorrer tanto no modelo remoto quanto o recém-anunciado “semipresencial”. O decreto do governo, com a regulamentação completa, deve ser publicado nesta terça-feira (20).
De acordo com as novas regras, estudantes que já estão matriculados em cursos a distância poderão concluir seus estudos normalmente, sem serem impactados pelas novas determinações. O governo estabeleceu o prazo de dois anos de transição para que as instituições de adaptem gradualmente às mudanças.
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Segundo o MEC, as medidas fazem parte de um esforço para revisar e aprimorar as diretrizes da educação a distância em que o “foco é o estudante e a valorização dos professores, a garantia de infraestrutura nos polos, a qualificação do corpo docente, a valorização da interação e mediação”.
Com as novas regras, haverá três formatos para a oferta de novos cursos:
Presencial: mínimo de 70% da carga horária total composta por atividades presenciais;
Semipresencial: novo formato, em que é permitido até 50% da grade horária de forma não presencial;
A distância: até 80% da carga horária pode ser feita no formato remoto.
Ou seja, a nova política prevê que nenhum curso superior poderá ser ofertado integralmente EaD – mesmo os que se enquadram no formato “a distância” precisarão disponibilizar no mínimo 20% da carga horária em atividades presenciais.
Com informações Gazeta do Povo