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Luan Varnier pede adiamento e pode faltar à sessão que votará sua cassação em Urussanga

Defesa do vereador questiona rapidez do processo e aponta falta de imparcialidade da comissão

Foto: Divulgação
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O vereador Luan Varnier (MDB), ex-secretário de Saúde de Urussanga e o mais votado nas últimas eleições municipais, informou que pode não estar presente na sessão extraordinária que pode definir seu futuro político, marcada para esta segunda-feira (13), às 9h. O vereador condiciona sua presença ao deferimento de uma petição apresentada por sua defesa. O pedido solicita o adiamento da sessão e foi encaminhado ao presidente da Casa, Ademir Bonomi (MDB), e ao presidente da Comissão de Investigação e Processante (CIP), vereador José Bis (PP).

De acordo com o Luan, o objetivo da solicitação é garantir mais tempo para análise dos autos e preparo da defesa. Ele considera que a sessão foi marcada de maneira “acelerada e sem a devida ponderação”, uma vez que a convocação teria ocorrido logo após uma reunião realizada na sexta-feira anterior (10/10).

Na nota, Varnier também afirma que a forma como o processo vem sendo conduzido coloca em dúvida a imparcialidade da comissão. “Compreendo que o processo, que inicialmente teria caráter jurídico, acabou assumindo contornos políticos e pessoais”.

Apesar das críticas, o parlamentar disse estar confiante na serenidade e equilíbrio dos vereadores durante a votação. Ele lembrou que o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pela Prefeitura não apontou sua participação direta nos fatos que embasaram a denúncia que motivou o processo de cassação. “Minha atuação sempre esteve pautada pelos princípios da legalidade e da responsabilidade pública”, afirmou.

Varnier também adiantou que, em caso de cassação, pretende afastar-se da vida pública temporariamente, mas projeta um retorno à política municipal em oito anos, aos 37. Segundo ele, a mãe, Bere Varnier, deve disputar uma vaga na Câmara de Vereadores nas próximas eleições, “mantendo a representatividade da família no cenário político local”.

O vereador encerrou a nota reforçando que confia em uma decisão justa e equilibrada por parte do Legislativo, mas ponderou que o processo, em sua visão, “ultrapassou os limites da análise técnica e jurídica, tornando-se também um embate de interesses políticos”.

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