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Frio extremo provoca risco de geada negra em Santa Catarina

A “geada negra” é causada pela combinação de vento e frio que congela a seiva das plantas, provocando escurecimento e morte dos tecidos vegetais

Foto: Ilustratuva/Divulgação
Foto: Ilustratuva/Divulgação

Uma intensa massa de ar frio e seco avança sobre Santa Catarina nesta segunda-feira (23) e traz condições para a ocorrência da temida geada negra em diversas regiões do estado. O fenômeno, provocado por ventos fortes, frio intenso e baixa umidade, pode causar necrose em plantações e comprometer lavouras inteiras, especialmente nas áreas serranas.

De acordo com a Epagri/Ciram, o risco é alto a muito alto para desconforto térmico, agravamento de doenças cardiorrespiratórias, congelamento de pistas e impactos severos na agricultura. Há ainda chance mínima, mas não descartada, de precipitação invernal, como neve e chuva congelada, entre a noite desta segunda e a manhã de terça-feira (24), especialmente no Planalto Norte, Meio-Oeste e Planalto Sul — regiões com maior propensão à formação de geada ampla e geada negra.

O meteorologista Piter Scheuer alerta que o amanhecer desta terça-feira (24) deve ser o mais frio do ano. “As temperaturas ficarão entre -8ºC e -10°C no topo da Serra catarinense. São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Urubici e Urupema podem registrar as menores marcas do ano”, afirma. Segundo ele, há possibilidade de sincelos (congelamento da umidade no ar) e geada ampla em grande parte do estado, com mínimas de até -6ºC no Meio-Oeste e de 0ºC a -4ºC no Oeste. No Litoral, os termômetros devem marcar entre 4ºC e 5ºC na terça e entre 0ºC e 3ºC na quarta-feira (25).

A “geada negra” é causada pela combinação de vento e frio que congela a seiva das plantas, provocando escurecimento e morte dos tecidos vegetais. “Ela ocorre quando temos vento forte e sensação térmica muito baixa, o que queima a seiva das plantas”, explica Scheuer.

Diante do cenário, os órgãos de meteorologia recomendam atenção redobrada. O frio severo representa riscos à saúde de pessoas em situação de vulnerabilidade, além de trazer prejuízos consideráveis à agricultura, à pecuária e à segurança nas estradas.

Com informações NDMais

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