A chuva registrada nessa terça-feira (9) na região Sul de Santa Catarina ocorreu, em geral, dentro do volume previsto pelo climatologista Márcio Sonego, da Epagri. Segundo ele, a expectativa era de cerca de 50 milímetros para Criciúma, marca que se confirmou. No entanto, alguns municípios tiveram acumulados bem acima do estimado.
Em Praia Grande, onde a previsão apontava 30 milímetros, o volume chegou aos 90 milímetros. Em Jacinto Machado, na estação da Epagri, também houve excedente. No Balneário Rincão, as precipitações mais fortes ocorreram entre 9h e 11h, provocando alagamentos urbanos decorrentes da dificuldade de escoamento da água.
Quanto ao vento, áreas como Tubarão e Laguna poderiam ter registrado rajadas próximas a 70 km/h, mas os valores não chegaram a esse patamar.
Nesta quarta-feira (10) ainda há previsão de chuva fraca em pontos isolados da região, especialmente entre a manhã e o início da tarde.
Para Urussanga, a previsão indica temperatura máxima de 27°C e vento inicialmente calmo, que passa a soprar de oeste durante a tarde.
Próximos dias
– Quinta-feira: tempo firme. O vento de oeste ganha intensidade, podendo atingir até 50 km/h. Não há previsão de chuva.
– Sexta-feira: permanece sem chuva e com temperatura em elevação, chegando aos 31°C.
– Sábado: máxima também de 31°C, com possibilidade de pancadas rápidas e isoladas no período da tarde.
– Domingo: tempo bom, com chance de garoa em alguns momentos e máxima de 29°C. Apesar do calor, o fim de semana não deve repetir as temperaturas extremas do anterior, quando os termômetros marcaram 37°C sob sol constante.
Atenção ao vento no Costão da Serra
Sonego chama a atenção para os efeitos do ciclone que atua na região, especialmente nas áreas de Costão da Serra, faixa que abrange municípios como Praia Grande, Timbé do Sul e a Serra de Nova Veneza.
Nessas localidades, o vento, que nesta quarta-feira ainda não se apresenta tão intenso, deve ganhar força entre a noite de hoje e a quinta-feira, podendo chegar a 80 km/h. Segundo o climatologista, trata-se de um comportamento já conhecido pelos moradores da região, onde muitas casas contam com reforços estruturais para resistir às rajadas mais fortes.
A orientação é de atenção redobrada para quem vive nessas áreas mais expostas ao vento.




