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Câmara de Urussanga cassa mandato do vereador Luan Varnier por 6 votos a 3

Parlamentar não compareceu à sessão e deve ficar inelegível por oito anos

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Por seis votos a três, a Câmara de Vereadores de Urussanga decidiu, na manhã desta segunda-feira (13), cassar o mandato do vereador Luan Varnier (MDB). A sessão teve duração de 6h40 e foi fechada ao público, sendo transmitida ao vivo pelo Youtube da Câmara de Vereadores. Nem o vereador nem sua defesa estiveram presentes à sessão.

A Câmara de Vereadores deve agora formalizar o decreto de cassação e comunicar a decisão à Justiça Eleitoral, o que implica perda imediata do mandato e inelegibilidade por oito anos.

Os vereadores do MDB votaram contra a cassação, enquanto os demais do PL, PP, PSD e União Brasil, foram favoráveis, consolidando a decisão por maioria qualificada, ou seja, dois terços dos votos. A votação foi nominal e aberta.

O suplente Archangelo De Noni Netto (MDB) ocupou temporariamente a vaga de Luan durante a sessão extraordinária, já que o vereador acusado não poderia participar da votação por ser parte interessada no processo.

Veja como votaram os vereadores

Ademir Bonomi (MDB) – Contra
Jaison Vieira
(MDB) – Contra
Archangelo De Noni Netto
(MDB) – Contra

Ivan Vieira
(PL) – Favorável
Rosemeri Aparecida Mafra da Silva
(PL)Favorável
Izolete Duarte Vieira
(PP) Favorável
José Carlos José
(PP) Favorável
Teresinha Zanatta
(PSD) Favorável
Erotides Borges Filho
(UB) – Favorável

A sessão iniciou às 9h, com pausa de uma hora para o almoço e retomada no início da tarde. Foram apresentados todos os trâmites do processo, incluindo as acusações, a defesa, os embargos e as jurisprudências relacionadas ao caso, além de áudios das testemunhas.

Relembre o caso

O processo que levou à cassação teve início em junho de 2025, quando a Câmara instaurou uma investigação contra o então secretário de Saúde licenciado, Luan Varnier, por favorecimento indevido no atendimento público de saúde, o chamado “fura-fila” do SUS.
A denúncia foi apresentada pelo ex-assessor parlamentar Luciano Giordani Schimidtz, que afirmou que Luan, à frente da pasta da Saúde, teria interferido na ordem de atendimentos oftalmológicos para beneficiar uma paciente específica, desrespeitando a fila única da regulação.

Em sua defesa, o vereador negou as acusações, alegando que não houve qualquer intervenção direta e que, no período citado, estava em viagem oficial. Luan também afirmou que o processo teve motivação política e que a Comissão Processante atuou de forma parcial.

Com a decisão desta segunda-feira, o caso marca o encerramento de um dos processos políticos mais polêmicos deste ano em Urussanga, e abre espaço para novos desdobramentos tanto no campo jurídico quanto no político local.

Sessão Extraordinária (Manhã e tarde):

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