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Mais de 150 caminhões e tratores desfilam na Cocalfest e famílias recebem homenagem

Primeiro desfile integrou a 1ª Festa do Colono e do Caminhoneiro com homenagem a caminhoneiros e personalidades já falecidas, missa campal e confraternização com costela de chão

Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

O domingo que marcou o último dia da Cocalfest começou cedo com a passeata de mais de 150 caminhões e tratores pelas ruas de Cocal do Sul.

A concentração ocorreu na região industrial e seguiu até o trevo do Posto Cocal, passando pela Igreja Matriz, pelo trevo da Cerâmica Cocal e pela Rua Jorge Meneghel até o Centro de Eventos, onde os veículos ficaram expostos.

Às 10h30, a programação seguiu com a Missa Campal celebrada pelo padre Orlando Cechinel. O momento reuniu a comunidade para bênçãos aos agricultores e caminhoneiros e marcou a solenidade de fé dentro da festa.

Na sequência, foram homenageadas 16 pessoas entre caminhoneiros e personalidades de Cocal do Sul que já faleceram. As famílias receberam medalhas alusivas aos 140 anos de colonização, entregues em estojos de veludo, como forma de reconhecimento à contribuição de cada um para o desenvolvimento do município.

Para o prefeito Ademir Magagnin, o evento simbolizou a valorização de quem ajudou a construir a história do município. “Foi emocionante ver Cocal do Sul tomada por caminhões e tratores, representando o trabalho dos agricultores e caminhoneiros. Esse desfile mostrou o reconhecimento da comunidade a esses profissionais que diariamente ajudam a desenvolver nossa cidade. E a homenagem às 16 pessoas que já partiram reforça a importância da memória delas para todos nós”, disse.

O caminhoneiro Jeferson de Oliveira, 34 anos, que participou pela primeira vez, destacou a emoção de participar da primeira edição. “Foi muito importante, porque a gente conhece novos amigos e valoriza a nossa classe. Já vinha me programando há uns 15 dias, ajustando as viagens para conseguir estar em casa e participar. Foi tudo muito bem organizado e a interação com o público foi incrível, muita gente na rua filmando e apoiando”, contou.

Já o caminhoneiro autônomo Giovani Luiz Bez Birolo, com 30 anos de estrada, reforçou a importância da iniciativa. “Foi um incentivo muito bom. Acho que deveria acontecer todos os anos, porque reconhece o trabalho que a gente faz pela sociedade. A gente se programou, organizou os horários na estrada e valeu a pena, porque foi emocionante ver o acolhimento da cidade”, disse.

Um dos organizadores, o vereador Marcelo Dallo, lembrou como a ideia tomou forma. “Começamos a nos reunir meses atrás para pensar na programação da Festa do Colono e do Caminhoneiro, e uma das propostas foi justamente o desfile. Tivemos a passeata, a missa, a homenagem e, para fechar, a costela de chão. Foi emocionante e superou as expectativas, com mais de 150 veículos participando. Acredito que este foi só o começo e que nos próximos anos teremos ainda mais participantes”, avaliou.

O encerramento foi marcado pelo almoço de confraternização, quando foram servidas cerca de 700 porções de costela acompanhadas de pão e salada. No total, 260 quilos de carne e 1.500 pães foram preparados.

 A refeição foi subsidiada por empresários locais, em sua maioria ligados ao ramo de transporte, e reuniu caminhoneiros, agricultores e a comunidade em clima de celebração.

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