A Secretaria de Saúde de Morro da Fumaça, por meio da Vigilância Epidemiológica, está intensificando as ações de vacinação contra o sarampo e iniciou, neste mês, a busca ativa para atualização da situação vacinal dos trabalhadores da indústria, considerados público-alvo prioritário da nova etapa da vacinação. A iniciativa acontece alinhada à estratégia da Secretaria de Estado da Saúde (SES) que visa ampliar a cobertura vacinal, reforçar a proteção coletiva no ambiente de trabalho e também prevenir a entrada de casos importados de sarampo, diante do avanço da doença nas Américas.
No Brasil, somente em 2025, já foram notificados cinco casos confirmados, todos importados. “Estaremos levando a vacina até as empresas para garantir praticidade e ampliar a cobertura vacinal entre os trabalhadores. O sarampo é altamente contagioso, e a imunização é a forma mais eficaz de prevenir surtos, especialmente em ambientes com grande concentração de pessoas”, destaca a secretária de Saúde de Morro da Fumaça, Lucelane de Souza Antunes.
A iniciativa busca facilitar o acesso dos trabalhadores à vacina e aumentar a adesão à imunização. A prioridade está sendo dada a empresas com grande número de funcionários, devido ao maior risco de surtos internos. O foco inclui operários, técnicos, engenheiros e profissionais administrativos ligados às linhas de produção, além de trabalhadores que atuam em ambientes fechados e com alta densidade de pessoas, como também colaboradores terceirizados, incluindo equipes de serviços gerais, transporte e limpeza.
Sem vacinação, risco de contágio por sarampo chega a 90%
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos, particularmente em crianças menores de um ano de idade. A vacinação contra o sarampo é indicada para pessoas com idade entre 6 meses e 59 anos. A transmissão do vírus do sarampo ocorre de pessoa para pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para até 90% das pessoas próximas que não estejam imunizadas.
Texto: Fernanda de Maman