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CIP do “fura-fila” conclui oitivas de testemunhas e depoimento de Luan é adiado para quinta

Comissão segue apuração sobre suposto favorecimento na área da saúde envolvendo o vereador Luan Varnier (MDB)

Foto: Arquivo/Divulgação
Foto: Arquivo/Divulgação

A Comissão de Investigação e Processante (CIP) da Câmara de Urussanga concluiu, na manhã desta segunda-feira (4), mais uma rodada de oitivas no processo que apura denúncia contra o vereador Luan Varnier (MDB). Os depoimentos, realizados de forma reservada nas dependências da Casa Legislativa, integram a fase de instrução da comissão e reuniram testemunhas indicadas no processo que investiga possível favorecimento indevido na área da saúde, o chamado fura-fila.

A apuração gira em torno de uma suposta interferência do vereador, à época em que ocupava o cargo de secretário municipal de Saúde, para beneficiar um paciente com atendimento prioritário em consulta oftalmológica no Centro de Especialidades. Varnier nega as acusações e afirma que estava em viagem oficial no período citado.

De acordo com assessor jurídico da Câmara de Vereadores de Urussanga, Filippe Possamai, dos 11 depoimentos previstos, sete foram feitos na última sexta-feira (1) e outros dois nesta segunda, já que uma das testemunhas foi dispensada a pedido da defesa. A identidade dos depoentes não foi divulgada para preservar os envolvidos e garantir a integridade do processo.

Depois destas oitivas, o próximo passo seria ouvir Luan Vanier ainda nesta tarde, mas o depoimento foi adiado para a próxima quinta-feira (7), depois que a defesa apresentou atestado médico do vereador e o pedido foi aceito pela Comissão.

Depois do depoimento pessoal, a defesa de Luan Varnier terá o prazo de cinco dias para apresentar suas alegações finais. Em seguida, o relator da comissão, vereador Jaison Vieira (MDB), elaborará parecer que será submetido à análise dos outros dois membros, o presidente da CIP, vereador José Carlos José (PP), e o vereador Ivan Vieira (PL). O relatório final será então levado ao plenário da Câmara, que decidirá, em votação, pela cassação ou não do mandato de Varnier.

A CIP tem até 90 dias, contados a partir da instauração, para concluir os trabalhos. Caso o prazo se esgote sem deliberação, o processo será arquivado automaticamente.

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