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Sessão da Câmara de Cocal do Sul é marcada por debates sobre saúde, inclusão e fiscalização

Parlamentares e munícipes discutiram atendimento a crianças atípicas, transporte escolar, obras inacabadas e propostas para melhoria dos serviços públicos

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A 25ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Cocal do Sul, realizada na noite de terça-feira (29), foi marcada por ampla participação popular e debates intensos entre os vereadores. As ausências de Julio Fogaça e Vicervânio Bez Fontana (Toco), ambos do MDB, foram justificadas por motivos pessoais. No plenário, a atenção se voltou principalmente às recentes mudanças no atendimento a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e ao transporte de pacientes.

Na Tribuna Livre, quatro cidadãs utilizaram o espaço para abordar temas de interesse público. Ana Paula Camargo, da Associação Voz Atípica, cobrou mais transparência nos atendimentos à população neurodivergente. Kênia da Silva, do SISERP, defendeu o funcionalismo público e o plebiscito por redução da jornada de trabalho. Patrícia Vaz, do PL Mulher, destacou ações do grupo e divulgou o evento do Outubro Rosa. Já a servidora Sinara Possamai apresentou esclarecimentos técnicos sobre o setor de licitação da Prefeitura, criticando informações imprecisas recentemente divulgadas.

Na Tribuna

No uso da tribuna, os vereadores centraram o debate nas recentes mudanças no atendimento às crianças atípicas. A vereadora Aninha (PSD) cobrou apuração de possíveis falhas em uma clínica conveniada, defendeu a implantação do novo centro terapêutico e destacou um encontro técnico com associações para tratar das emendas impositivas.

Marcel Freitas (PSD) reforçou apoio às famílias atípicas e destacou que falhas no transporte de pacientes devem ser investigadas com rigor. Defendeu o diálogo como principal caminho para a resolução de conflitos e elogiou os investimentos em infraestrutura e moradia.

Já o vereador Chicão (PL) questionou a agilidade na proposta de implantação do novo centro terapêutico, alertando para exigências legais e de acessibilidade. Criticou o transporte inadequado de uma criança e solicitou que a secretária de Saúde compareça à próxima sessão.

Glícia Pagnan (MDB) também avaliou como precipitada a interrupção do convênio com a clínica que atendia crianças com TEA. Defendeu mais diálogo e criticou falhas na coordenação do transporte da Saúde, destacando a importância da escuta às famílias afetadas.

A vereadora Maria Luiza Da Rolt (PP) ressaltou o papel fiscalizador da Câmara e criticou a entrega de obras incompletas. Em relação ao caso do transporte infantil, reconheceu falhas antigas, mas defendeu o atual governo, afirmando que a criação do centro terapêutico já estava prevista em plano de governo.

Marcelo Dalló (PP) elogiou as cidadãs que ocuparam a tribuna e criticou a gestão passada pela entrega de uma creche sem estrutura adequada. Saiu em defesa da colega Maria Luiza e lamentou a ausência do vereador Fogaça na sessão.

Já o vereador Gilson Clemes (PL) defendeu os resultados da educação nos últimos anos e valorizou as emendas impositivas. Disse que os vereadores estão comprometidos com a causa autista e que a secretária de Saúde será chamada para esclarecimentos. Encerrou reforçando que o contraditório e o respeito às divergências são fundamentais para o avanço das políticas públicas.

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