Publicidade

Trabalhadores químicos e farmacêuticos são ouvidos para construção da nova pauta de reivindicações

Assembleias iniciadas nesta segunda-feira vão definir propostas da categoria para a convenção coletiva; mais de 3,5 mil profissionais serão consultados

Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

Os mais de 3,5 mil trabalhadores das indústrias químicas e farmacêuticas de Criciúma e região começaram a ser ouvidos nesta segunda-feira (21) pelo sindicato da categoria. As assembleias presenciais marcam o início da construção coletiva do rol de reivindicações, que será encaminhado ao Sinquisul, entidade patronal que representa mais de 100 empresas do setor, visando a renovação da convenção coletiva de trabalho, com data-base em 1º de agosto.

A escuta ativa dos trabalhadores é considerada essencial pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região, que promove os encontros até a próxima quinta-feira (24). As primeiras assembleias aconteceram no auditório da sede da entidade, no bairro Comerciário, nos turnos da manhã e fim da tarde. Outras reuniões estão programadas diretamente nas trocas de turnos das principais empresas da região.

“Estamos ouvindo a base para que a pauta represente de fato os anseios da categoria. A escuta é o ponto de partida para qualquer negociação justa”, afirma o presidente do sindicato, Carlos de Cordes, o Dé.

Segundo ele, além dos temas previamente sugeridos pela diretoria, os trabalhadores são convidados a contribuir com novas propostas. Reivindicações já consolidadas em anos anteriores, como o direito de acompanhar pais em internações domiciliares, surgiram justamente desse processo participativo.

Entre os principais pontos defendidos pela diretoria para a nova convenção estão:

  • Reajuste com aumento real de salário;
  • Ampliação do Programa de Participação nos Resultados (PPR);
  • Valorização do piso salarial;
  • Segurança no trabalho;
  • Retorno das homologações no sindicato.

O sindicato representa profissionais de mais de uma centena de empresas, incluindo três grandes indústrias de tintas e derivados que, juntas, empregam quase metade da categoria. Após a escuta, o próximo passo será consolidar a pauta com as sugestões colhidas e dar início às negociações com o setor patronal.

WhatsApp
Facebook

Receba as principais notícias de
Urussanga e região em seu WhatsApp.
Participe do grupo!

Mais Lidas

Publicidade
Publicidade