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Defeso do camarão começa nesta terça-feira na região de Laguna

Período de proibição da pesca segue até 15 de novembro e visa garantir a reprodução das espécies e a sustentabilidade da atividade pesqueira

Foto: Arquivo/Divulgação
Foto: Arquivo/Divulgação

A partir desta terça-feira (15) está proibida a pesca de camarão-rosa e camarão-branco no Complexo Lagunar de Laguna, em Santa Catarina. A medida marca o início do período de defeso, que segue até o dia 15 de novembro e tem como objetivo garantir a reprodução das espécies e a preservação dos estoques naturais.

O defeso abrange as lagoas Mirim, Imaruí, Santo Antônio, Santa Marta, Garopaba do Sul, Camacho, Noca, Ribeirão Pequeno e Manteiga, áreas de grande importância ambiental e econômica para a pesca artesanal da região Sul do estado.

Durante o período, é terminantemente proibida a captura, transporte, armazenamento e comercialização de camarões provenientes dessas lagoas sem comprovação de origem legal. A infração configura crime ambiental, com multas que variam de R$ 700 a R$ 100 mil, além de apreensão de embarcações e equipamentos e até detenção dos responsáveis.

Além dos pescadores, comerciantes e estabelecimentos que trabalham com a venda de camarão devem estar atentos à legislação. Para continuar comercializando o produto durante o defeso, é obrigatório apresentar nota fiscal que comprove a origem legal, anterior ao período de proibição.

Medida essencial para o futuro da pesca

A interrupção temporária da pesca é uma estratégia fundamental para permitir o crescimento e reprodução natural dos camarões, assegurando que as populações se mantenham saudáveis e que a atividade pesqueira seja possível também nos próximos anos.

Órgãos ambientais reforçam que o respeito ao defeso é uma responsabilidade coletiva, essencial para a preservação do meio ambiente, o equilíbrio dos ecossistemas e a manutenção da renda de milhares de famílias que dependem da pesca na região.

Denúncias

Casos de pesca irregular podem ser denunciados à Polícia Ambiental ou ao Instituto do Meio Ambiente (IMA). A fiscalização será intensificada durante o período, com rondas e operações em pontos estratégicos das lagoas.

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